AGRADECIMENTOS
A nossa aldeia é sempre universal, como disse o poeta. E a descoberta
da história e da memória coletiva impregnada nas ruas e morros
de Vila Velha despertou muito mais do que o olhar do urbanista, mas
do cidadão comprometido com o desenvolvimento com respeito ao
meio ambiente e à história e cultura de um povo.
Dedico especial agradecimento à minha orientadora Martha Machado
Campos, pois além de sua indiscutível competência acadêmica,
foi grande amiga e companheira quando, mesmo com sugestões e
críticas para mudanças no enfoque do tema da pesquisa, incentivou
sempre que a dissertação tivesse aquilo que eu acreditava ser a minha
contribuição pessoal para a cidade. Sua generosidade é especialmente
uma virtude rara no meio acadêmico e reconheço aqui seu
valor. É esse pensamento sobre o planejamento urbano como lei na
minha vila e sua universalidade, ou melhor, sua globalizacidade (capacidade
da cidade se globalizar?), que pretendo suscitar. A pequena
contribuição, com a sistematização das legislações urbanísticas e ambientais
e com algumas reflexões sobre o planejamento urbano como
lei, espero, sirvam para promover o conhecimento sobre nossa vila e
abrir novas frentes de pesquisa.
Essa dissertação não seria possível sem a participação de muitas
pessoas que me apoiaram e incentivaram. E sou muito grato a todos,
especialmente:
Ao professor Edésio Fernandes que com seus livros e ensinamentos,
notadamente no Curso de Direito Urbanístico – PPGAU ministrado
na UFES em 2008, serviu de bússola para aprimoramento de minha
formação nesse tema cada vez mais essencial aos urbanistas. Aos
professores do curso de mestrado (PPGAU-UFES) que contribuíram
para meu aprimoramento acadêmico com a paciência daqueles que
sabem da minha (de)formação consolidada em uma prática intensa
na elaboração de planejamento urbano e planos diretores municipais.
Ajudaram em novas reflexões sobre a prática-teórica necessárias à
formação de conceitos fundamentais inseridos na pesquisa. Muitos
deles, com certeza, se reconhecem na dissertação, notadamente
Eneida Mendonça, José Francisco Freitas, Renata Hermanny, Cristina
Engel, André Abe, Milton Esteves e Clara Luiza Miranda. E, ainda, aos
colegas de curso Andréa Curtiss, Pablo Lira, Denise Telles e Daniel
Rocha pelos debates profícuos e divertidos.
Aos funcionários da prefeitura municipal de Vila Velha, especialmente
Vanise Melin Gonçalves e Rogério Rodrigues da Costa do cadastro
imobiliário pela acolhida e acesso a informações necessárias
para o desenvolvimento do trabalho. Aos servidores da Câmara municipal,
Pedro Antônio Nascimento Mendes e Joel Ribeiro, que disponibilizaram
todos os arquivos de leis municipais e documentos importantes
para a pesquisa. Aos vereadores João Arten, José Camillo, Marcos
Rodrigues, Linda Moraes, Ivan Carlini e Josué Barreto. E também ao
funcionário do Instituto Jones dos Santos Neves Carlos Eugênio agradeço
a atenção e apoio. À competente Marilza Marianelli, fiel escudeira,
que conseguiu contornar meus humores e colocar o escritório para
funcionar enquanto me dedicava à pesquisa, bem como o cuidado de
Cláudia Schultz nos desenhos de mapas.
Aos cidadãos canelas-verde de coração, guardiões da memória do
povo, especiais agradecimentos a Gether Freitas, Jair Santos, Elmo
D’Allorto e Roberto Brochado, às lideranças comunitárias Carminha
Novaes da Barra do Jucú, Braz Galina da Glória, Seu Rubino da Praia
da Costa, Seu Antonio de Vale Encantado, Kleber Galveas (artista
plástico e discípulo de Homero Massena), Celso Adolfo (mosaicista)
e Jorge Nunes de Alvorada, dentre muitos outros amigos profundos
conhecedores das belezas e mazelas dessa terra. Agradeço ainda Luiz
Carlos Laranja, Rubinho Gomes, João Luiz Tovar, José Ronaldo Copolillo,
Ivon Alcure, Gutman Uchoa de Mendonça, o promotor José
Cláudio Pimenta e os construtores José Luis Galveas, Jairo Spalenza,
Aristóteles Passos Neto, Natalino Littig e Fábio Littig. Todos ajudaram
com seu incentivo, fotos e preciosos comentários.
Aos amigos canelas-verde que ajudaram a formar meu mapa
mental de pertencimento a essa comunidade. E minha fundamental
formação ideológica na resistência democrática em Vila Velha, especialmente
os companheiros do antigo Partido Comunista Brasileiro,
Claudino de Jesus, Fernando Pignaton, Rafael Simões, Braz Galina,
Beto Pego, Eliomar Mazoco, Anselmo Tozi, Fernando Herkenhof, Lucinha
Chequer, Arimathea Gomes, Irene Léa Bosois, Mariza Teixeira,
Marcos Valério Guimarães e Robson Leite, que me iniciou na leitura de
Antonio Gransci em 1980, quando me presenteou com o livro desse
pensador italiano (“Os intelectuais e a formação da cultura”).
À amiga Jaqueline Pina que em nossas cotidianas caminhadas no
calçadão de Itaparica acompanhou todo o processo de elaboração da
dissertação com muita compreensão pelos imensos momentos de silêncio;
Agradeço ainda muito a Jefte do Carmo pela paciência e apoio
durante a elaboração da pesquisa.
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