quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

 AGRADECIMENTOS

A nossa aldeia é sempre universal, como disse o poeta. E a descoberta

da história e da memória coletiva impregnada nas ruas e morros

de Vila Velha despertou muito mais do que o olhar do urbanista, mas

do cidadão comprometido com o desenvolvimento com respeito ao

meio ambiente e à história e cultura de um povo.

Dedico especial agradecimento à minha orientadora Martha Machado

Campos, pois além de sua indiscutível competência acadêmica,

foi grande amiga e companheira quando, mesmo com sugestões e

críticas para mudanças no enfoque do tema da pesquisa, incentivou

sempre que a dissertação tivesse aquilo que eu acreditava ser a minha

contribuição pessoal para a cidade. Sua generosidade é especialmente

uma virtude rara no meio acadêmico e reconheço aqui seu

valor. É esse pensamento sobre o planejamento urbano como lei na

minha vila e sua universalidade, ou melhor, sua globalizacidade (capacidade

da cidade se globalizar?), que pretendo suscitar. A pequena

contribuição, com a sistematização das legislações urbanísticas e ambientais

e com algumas reflexões sobre o planejamento urbano como

lei, espero, sirvam para promover o conhecimento sobre nossa vila e

abrir novas frentes de pesquisa.

Essa dissertação não seria possível sem a participação de muitas

pessoas que me apoiaram e incentivaram. E sou muito grato a todos,

especialmente:

Ao professor Edésio Fernandes que com seus livros e ensinamentos,

notadamente no Curso de Direito Urbanístico – PPGAU ministrado

na UFES em 2008, serviu de bússola para aprimoramento de minha

formação nesse tema cada vez mais essencial aos urbanistas. Aos

professores do curso de mestrado (PPGAU-UFES) que contribuíram

para meu aprimoramento acadêmico com a paciência daqueles que

sabem da minha (de)formação consolidada em uma prática intensa

na elaboração de planejamento urbano e planos diretores municipais.

Ajudaram em novas reflexões sobre a prática-teórica necessárias à

formação de conceitos fundamentais inseridos na pesquisa. Muitos

deles, com certeza, se reconhecem na dissertação, notadamente

Eneida Mendonça, José Francisco Freitas, Renata Hermanny, Cristina

Engel, André Abe, Milton Esteves e Clara Luiza Miranda. E, ainda, aos

colegas de curso Andréa Curtiss, Pablo Lira, Denise Telles e Daniel

Rocha pelos debates profícuos e divertidos.


Aos funcionários da prefeitura municipal de Vila Velha, especialmente

Vanise Melin Gonçalves e Rogério Rodrigues da Costa do cadastro

imobiliário pela acolhida e acesso a informações necessárias

para o desenvolvimento do trabalho. Aos servidores da Câmara municipal,

Pedro Antônio Nascimento Mendes e Joel Ribeiro, que disponibilizaram

todos os arquivos de leis municipais e documentos importantes

para a pesquisa. Aos vereadores João Arten, José Camillo, Marcos

Rodrigues, Linda Moraes, Ivan Carlini e Josué Barreto. E também ao

funcionário do Instituto Jones dos Santos Neves Carlos Eugênio agradeço

a atenção e apoio. À competente Marilza Marianelli, fiel escudeira,

que conseguiu contornar meus humores e colocar o escritório para

funcionar enquanto me dedicava à pesquisa, bem como o cuidado de

Cláudia Schultz nos desenhos de mapas.


Aos cidadãos canelas-verde de coração, guardiões da memória do

povo, especiais agradecimentos a Gether Freitas, Jair Santos, Elmo

D’Allorto e Roberto Brochado, às lideranças comunitárias Carminha

Novaes da Barra do Jucú, Braz Galina da Glória, Seu Rubino da Praia

da Costa, Seu Antonio de Vale Encantado, Kleber Galveas (artista

plástico e discípulo de Homero Massena), Celso Adolfo (mosaicista)

e Jorge Nunes de Alvorada, dentre muitos outros amigos profundos

conhecedores das belezas e mazelas dessa terra. Agradeço ainda Luiz

Carlos Laranja, Rubinho Gomes, João Luiz Tovar, José Ronaldo Copolillo,

Ivon Alcure, Gutman Uchoa de Mendonça, o promotor José

Cláudio Pimenta e os construtores José Luis Galveas, Jairo Spalenza,

Aristóteles Passos Neto, Natalino Littig e Fábio Littig. Todos ajudaram

com seu incentivo, fotos e preciosos comentários.

Aos amigos canelas-verde que ajudaram a formar meu mapa

mental de pertencimento a essa comunidade. E minha fundamental

formação ideológica na resistência democrática em Vila Velha, especialmente

os companheiros do antigo Partido Comunista Brasileiro,

Claudino de Jesus, Fernando Pignaton, Rafael Simões, Braz Galina,

Beto Pego, Eliomar Mazoco, Anselmo Tozi, Fernando Herkenhof, Lucinha

Chequer, Arimathea Gomes, Irene Léa Bosois, Mariza Teixeira,

Marcos Valério Guimarães e Robson Leite, que me iniciou na leitura de

Antonio Gransci em 1980, quando me presenteou com o livro desse

pensador italiano (“Os intelectuais e a formação da cultura”).

À amiga Jaqueline Pina que em nossas cotidianas caminhadas no

calçadão de Itaparica acompanhou todo o processo de elaboração da

dissertação com muita compreensão pelos imensos momentos de silêncio; 

Agradeço ainda muito a Jefte do Carmo pela paciência e apoio

durante a elaboração da pesquisa.


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