PLANEJAMENTO DA CIDADE
A qualificação da administração pública no Brasil não
acompanhou a velocidade do desenvolvimento econômico. Os investimentos
imobiliários funcionam como atrativos de pessoas e concentram fluxo de
veículos, provocando prejuízos na mobilidade metropolitana e novas demandas em
obras públicas. Fica patente um descompasso entre a capacidade dos
empreendedores da iniciativa privada na promoção do crescimento das cidades e a
incompetência das administrações, notadamente as municipais, em planejar e
executar infra-estrutura.
A qualidade de vida urbana depende de um equilíbrio entre os novos
empreendimentos imobiliários e o imprescindível planejamento municipal na
expansão de obras e serviços públicos. As cidades, dessa forma, crescem desordenadamente,
pois não tem gestores que se preocupam com o processo de planejamento.
O político para governar uma cidade deve compreender essa
dinâmica espacial com sensibilidade humanista e racionalidade técnica de
gestão. Os eleitores precisam entender que o prefeito deve ser um funcionário
público com competência administrativa para melhorar a vida urbana.
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