terça-feira, 31 de outubro de 2017


PLANEJAMENTO DA CIDADE

A qualificação da administração pública no Brasil não acompanhou a velocidade do desenvolvimento econômico. Os investimentos imobiliários funcionam como atrativos de pessoas e concentram fluxo de veículos, provocando prejuízos na mobilidade metropolitana e novas demandas em obras públicas. Fica patente um descompasso entre a capacidade dos empreendedores da iniciativa privada na promoção do crescimento das cidades e a incompetência das administrações, notadamente as municipais, em planejar e executar infra-estrutura.
A qualidade de vida urbana depende de um equilíbrio entre os novos empreendimentos imobiliários e o imprescindível planejamento municipal na expansão de obras e serviços públicos. As cidades, dessa forma, crescem desordenadamente, pois não tem gestores que se preocupam com o processo de planejamento.

O político para governar uma cidade deve compreender essa dinâmica espacial com sensibilidade humanista e racionalidade técnica de gestão. Os eleitores precisam entender que o prefeito deve ser um funcionário público com competência administrativa para melhorar a vida urbana. 

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